segunda-feira, 24 de março de 2008

Boleiros da História


Jogador: Mário Sérgio Pontes de Paiva

Nacionalidade: Brasil

Naturalidade: Rio de Janeiro-RJ

Posição: meia-atacante

Idade: 55 anos

Clubes: Flamengo-RJ, Vitória-BA, Fluminense-RJ , Botafogo-RJ , Rosario Central-ARG, Internacional-RS, São Paulo-SP, Ponte Preta-SP, Grêmio-RS, Palmeiras-SP, Botafogo/SP, Bellinzona/Suíça e Bahia-BA

O Rei do “Gatilho”

Mário Sérgio, estupendo canhotinha iniciou sua carreira no Flamengo, em 1969. Na Gávea perdurou por duas temporadas e foi contratado pelo Vitória. No clube baiano, conquistou o estadual de 1972. Natural do Rio de Janeiro, voltou a cidade maravilhosa para atuar dessa vez no Fluminense, em 1975. No clube das Laranjeiras, já no primeiro e único ano de clube triunfou na conquista do Campeonato Carioca. Em 1976, trocou o Flu pelo rival Botafogo antes de partir para o futebol estrangeiro. O desafio desta vez foi brilhar pelos campos do futebol argentino, no Rosario Central. Porém, a passagem não foi das melhores e retornou ao futebol “canarinho”.

O clube que acolheu Mário foi o Internacional, em 1979. Na equipe gaúcha, logo no primeiro ano ergueu o título de campeão Brasileiro. Dois anos depois ingressou no esquadrão tricolor, do São Paulo. Nele conquistou o Paulista de 1981. Sempre buscando novos desafios, o “Vesgo” como era chamado por armar as jogadas olhando para um lado e tocando a bola para o outro, confundindo os adversários foi atuar pela Ponte Preta. Permaneceu um ano no interior paulista e voltou ao futebol gaúcho, mas agora defendendo as cores do Grêmio. Lá anotou seu nome na história do clube, sendo um dos principais responsáveis pela glória no campeonato Mundial Interclubes de 1983.

Depois da conquista, o jogador voltou a vestir a camisa do São Paulo, antes de assinar pelo terceiro clube paulista, o Palmeiras, em 1985. Já com 34 anos, vinha sendo o líder do grupo palmeirense, porém sempre metido em confusões foi pego no doping. O fato foi determinante para início do término de sua carreira. O craque, depois da punição pelo doping, voltou jogar pelo Botafogo, Bellinzona/Suíça (87) e Bahia (88).

Como jovava?

Muito habilidoso, Mário Sérgio articulava e amarva as jogadas com inteligência e criatividade. Detentor de muitos recursos, principalmente na canhotinha, o “Vesgo” comprometia o sistema defensivo adversário com certa facilidade. Já o comportamento do atleta é avesso ao seu futebol. Mário, era extremamente temperamental e consequentemente vivia presente em confusões. Era uma espécia de Edmundo, hoje jogador do Palmeiras.

E o Gatilho?

O apelido, “Rei do Gatilho” é derivado de mais uma traquinagem que o craque aprontou durante a carreira. Essa se confirmou, após o primeiro jogo da decisão do Paulistão de 1981. Honrando o São Paulo, Mário e os companheiros se preparavam para irem embora no ônibus quando receberam uma chuva de pedras dos torcedores do São Bernardo. Completamente explosivo, o canhotinha tricolor sacou sua arma da bolsa e disparou tiros para o alto assustando a torcida que no ato saiu em disparada.

Para explicar o ocorrido, o meia-atacante afirmou que as balas eram de festim e que não se arrependeu de ter amedrontado os torcedores desta maneira. Sete dias depois, no jogo de volta, o cidadão que cuida dos letreiros do estádio do Morumbi, em vez de inserir o nome do craque colocou “Rei do Gatilho”. O feito delirou a torcida tricolor no estádio.

Seleção brasileira

Vestiu a camisa amarela apenas aos 31 anos e em oito oportunidades.


3 comentários:

Hugo disse...

Ele era quase um craque...só faltou dizer que ele jogava bem quando estava com vontade, quando não estava sumia em campo.

Além disso, ele nunca colocava o pé em uma dividida.

Abraço

Crítico disse...

O conceito de craque é complicado. Desde que fiz essa matéria penso sempre nesse conceito que dei a ele de craque. Mas, uma vez q botei não consigo mais tirar. Complicado. Mario Sérgio se não fosse tão porra louca seria mais conceituado, mas já dizia Raul:"A desobediência é uma virtude necessária à criatividade"

Henrique Felippe disse...

Rei do "Gatilho"... meu avô outro dia falou deste cidadão... e não falou muito bem, pq ele jogou no Mengão... rs e sacudiu um pouco o Vasco dele... kkkk

Abraços,
Henrique
Vai Vendo...